sábado, 26 de novembro de 2016

O Quebra-Nozes – Última temporada





No próximo dia 03 de dezembro o Corpo Municipal de Dança de Atibaia apresenta novamente a peça O Quebra-Nozes, um clássico do balé de repertório. Formado somente por pessoas da cidade, a montagem mantém as características propostas pelo projeto As Linguagens da Dança, ao integrar diferentes profissionais, escolas, academias, alunos e bailarinos de Atibaia num objetivo comum. Os profissionais que participaram da montagem trabalharam partes da coreografia separadamente, que depois foram “alinhavadas” pela bailarina Taís Magalhães, responsável pela direção coreográfica do espetáculo e por Élsie da Costa, coordenadora artística. Um trabalho de fôlego, um desafio, que exigiu ensaios diários, incluindo sábados e domingos, que no final apresentou um resultado surpreendente, tanto para os integrantes do grupo, como para o público que acompanhou o espetáculo. A peça inclui projeções, figurinos elaborados e objetos de cena os mais diversos. Integrantes de diferentes idades compõe o elenco, do veterano ator a multimídia Euclides Sandoval até crianças da Escola Municipal de Dança. Estreado em 1892, no Teatro Mariinsky, em St. Petersburg a peça O Quebra-Nozes foi composta por Tchaikovsky narra a história de Clara, uma menina que ganha de presente de natal um boneco quebra nozes. Nos sonhos de Clara o boneco adquiri vida. A peça tem todos os elementos típicos do período romântico e sua apresentação tornou-se uma tradição natalina em vários países. O projeto As Linguagens da Dança acontece desde 2014 e esta dividida em três eixos: O Corpo Municipal de Dança, a Escola Municipal de Dança e o Educando Através da Dança. Sua realização é possível graças ao convenio estabelecido entre o Instituto Garatuja e a Prefeitura da Estância de Atibaia através da Secretaria de Educação e Cultura. O Corpo Municipal de Dança de Atibaia reúne jovens com conhecimento prévio vindas de diversas escolas e academias. A proposta é formar um corpo estável de dança, objetivando a excelência e de preferência formado com pessoas da própria cidade. Para isso os integrantes recebem aulas diariamente, com técnicas as mais variadas e com profissionais da própria cidade. O mesmo acontece com a Escola Municipal de Dança, voltados a crianças a partir de 8 anos, onde as aulas também acontecem diariamente nas técnicas do clássico, jazz, sapateado, etc. As atividades são realizadas na sede do Garatuja. Já no eixo Educando Através da Dança é o Garatuja que vai às escolas onde trabalha nossa principal tradição: As Congadas.

O Quebra-Nozes - Dia 03 de dezembro de 2016, sábado, às 20 horas no Centro de Convenções Victor Brecheret. Os convites poderão ser retirados gratuitamente no próprio Centro de Convenções com uma hora de antecedência.












































segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Projeto As Linguagens da Dança apresenta Sagração da Primavera, de Stravinsky .



Dia 22, sábado, as 16 e 20 horas estreia a nova montagem do projeto As Linguagens da Dança. Dessa vez, Sagração da Primavera, clássico do balé moderno será apresentado no centro de Convenções Victor Brecheret. Nessa montagem as coreografias que compõe o espetáculo são de Eliane Humberg, Claudio Terrana, Claudia Parolin e Élsie da Costa. Sagração da Primavera foi apresentada pela primeira vez em 1913, há mais de cem anos, e ainda hoje é considerada um dos escândalos mais famosos da história da arte. A música composta pelo russo Igor Stravinsky e a coreografia original de Vaslav Nijinsky inovou em todos os aspectos. A sobreposição de duas tonalidades de compassos diferentes e ritmos variados, chamados por especialistas de cubismo sonoro, provocaram muito estranhamento para a época. Grande parte do público tinha a impressão de que Strawinsky, nesta obra, queria destruir o conceito tradicional da música. Pierre Monteux, o regente da celebre apresentação de 29 de maio de 1913, no recém-inaugurado “Théâtre des Champs-Élysées” , tinha profetizado que a música causaria escândalo: de fato, as vaias durante a estreia foram tantas que, às vezes, não se podia ouvir a orquestra. A obra é repleta de referências à música folclórica russa e da Europa Oriental. Foi uma junção perturbadora, uma fúria sonora jamais ouvida. A ideia para a composição teria surgido em um sonho. Stravinsky contou ter sonhado com uma cena de ritual pagão em que uma virgem teria sido eleita para o sacrifício de dançar até morrer. Esta seria uma forma de apaziguar o Deus da primavera. Mais tarde, a obra foi incluída em concertos provocando relativa hostilidade dos críticos, mas também maior compreensão por parte do público, até se consolidar como um dos maiores bailados de todos os tempos. A escolha desta obra para a apresentação deste ano, diz respeito à proposta do projeto, em que os participantes do Corpo de Dança tenham oportunidade de estudar e vivenciar obras importantes dos principais períodos da história da musica, da dança e da arte. Da mesma forma, proporcionar esta oportunidade de formação ao publico. O Projeto As Linguagens da Dança tem um caráter didático, formativo. Sagração da Primavera é um ícone do modernismo. Os bailarinos durante o processo de ensaios também tiveram aulas de consciência musical, estudando trechos específicos da musica, observando na partitura, ritmos, texturas e cores da instrumentação, vivenciando impressões, sensações, imagens, contribuindo na expressividade. Algumas cenas trouxeram informações da cultura local com nuances brasileiros. Para essa apresentação o elenco é formado por integrantes do Corpo Municipal de Dança de Atibaia e do Grupo Intermediário: Abnashi Prem, Alexandrina Lovisi Russani, Camila Barbosa, Camila de Araújo Vieira, Cintya Prudente do Amaral, Ellen Cristina F. Crisóstomo, Gayatri Itacarambi Albergaria Allegrini, Giovanna de Araújo Capeto, Helen Karoline dos Santos Marques, Helena Mello Vellozo, Jaqueline Maia N. Silva, Letícia Pereira Lopes, Luisa Borges Noel, Marcella Prado Rubio de Almeida e Taiana Ferraz de Farias.

Mostra de Dança Moderna e Contemporânea

Juntamente com a Sagração da Primavera serão apresentados os trabalhos de jazz, sapateado, dança indiana, dança do ventre, dança moderna e contemporânea. Na dança contemporânea será apresentado um trabalho que foi desenvolvido em parceria entre as crianças e o percussionista Vítor Zago em contagens não convencionais e com trechos de improvisação, o que é um grande desafio. As apresentações são resultados das oficinas desenvolvidas durante o ano e recebem participantes de diversos níveis de conhecimento e faixa etária, composto por integrantes da Escola Municipal de Dança, com exceção das modalidades jazz e sapateado, que integraram a proposta de Cursos Livres.  Os Cursos Livres acontecem aos sábados e foram criados para acolher interessados que não tem a disponibilidade de realizar aulas todos os dias. Na proposta do projeto buscamos também interagir com os segmentos na cidade, como no caso do projeto Mu-Danças, realizado na FAMA por Claudio Terrana. A coreografia Boa Noite conta com participação das duas entidades: Ana Campos, Camila Barbosa, Juliana Franco, Letícia Pereira Lopes, Regina Vialle Pinto, Taiana Ferraz de Farias, Taiana Klumb Pozo e Virginia Bagattini. Em seguida vem Escola do Passado, com coreografia de Élsie da Costa com base no estudo de Sistema Laban: Num jogo de frases e palavras desconexas, os participantes externaram ações, impressões e lembranças sobre o tema Escola. No elenco: Abnashi Prem, Alexandina Lovisi Russani, Camila Barbosa, Cintya Prudente do Amaral, Edicléia Luíza de Lima Cunha, Ellen Cristina F. Crisóstomo, Gayatri Itacarambi Albergaria Allegrini, Helena Mello Vellozo, Jaqueline Maia N. Silva, Luísa Borges Noel, Sophia de Campos Borges e Yasmin Fernanda Buttes Paes. Em continuação vem Escola dos Sonhos que busca os movimentos pessoais das crianças em improvisações de ações corporais básicas como Fator Espaço e Fator Tempo, proposto por Rudolf Laban. Os participantes dessa coreografia são as jovens e crianças do eixo Escola Municipal de Dança: Ágatha Corrêa Samogin, Ana Clara Assis de Oliveira, Bianca Aparecida Pires Lobato, Nina Martinez Peruci, Paulo Vinícius Reis Andrade, Sofia Lovisi Russani e Thais de Lima Cunha. No sapateado a coreógrafa Irany Sguillaro apresenta New York, New York, com Alexandrina Lovisi Russani , Célia Maria de Jesus Duarte Cintra, Cintya Prudente do Amaral, Edicléia Luiza de Lima Cunha, Ellen Cristina Felipe Crisóstomo, Emanuela de Jesus Pereira, Fábio Júlio da Silva, Fabrício de Lima Cunha, Rafaella Safiry Ramos Zigaib e Yasmin Fernanda Buttes Paes.  O jazz está representado  na coreografia Hush, Hush, de Michele Maidame, com Adriana Teixeira de Alvarenga, Alexandrina Lovisi Russani, Ana Carolina Dias, Bianca Nogueira Costa, Carlos Willian B. Braz, Cintya Prudente do Amaral, Daniele Arima, Edicléia Luiza de Lima Cunha, Flávia Augusta Pereira da Luz , Giovanna Marmorato, Isabela Martins Botelho, Maria de Fátima Tenório Cavalcante, Mariana Lourdes Oliveira Doratiotto, Perla Nogueira Costa, Tatiane de França e Virginia Victória Leme Cardozo. Magdala Mattos apresenta outro sapateado na coreografia Ri Melhor Quem Ri por Último. Dessa vez com as crianças do Grupo Infanto Juvenil: Ágatha Corrêa Samogin, Aisha Letícia Souza de Almeida, Ana Clara Assis de Oliveira, Bianca Aparecida Pires Lobato, Nina Martinez Peruci, Paulo Vinícius Reis Andrade, Raissa Souza de Almeida, Sófia Lovisi Russani, Thais de Lima Cunha e Yasmin Fernanda Buttes Paes. A coreógrafa Taya Perrone apresenta a dança do ventre Deméter, que foi feita pensando nos aspectos positivos da deusa Deméter. No palco Abnashi Prem, Alexandrina Lovisi Russani, Camila Barbosa, Cintya Prudente do Amaral, Ellen Cristina Felipe Crisóstomo, Gayatri Itacarambi Albergaria Allegrini, Giovanna de Araújo Capeto, Helena Mello Vellozo, Jaqueline Maia do Nascimento Silva, Luísa Borges Noel e Sophia Victória Leme Cardozo. Na Dança Indiana Andréa Albergaria traz a coreografia Mangalacharan, repertório tradicional da dança indiana Odissi.  Mangalacharan significa passos abençoados, caminho que traz sorte. Nesta coreografia toda a movimentação faz referência a um lugar sagrado, onde os intérpretes são interlocutores entre a Terra e o Céu, saudando as direções do mundo, o solo, a água, o espaço e os seres que aqui habitam. Elenco: Abnashi Prem, Camila Barbosa, Cintya Prudente do Amaral, Helen Karoline dos Santos Marques, Letícia Pereira Lopes, Marina Bueno Cardoso e Thiago Cardoso Valério da Silva – Brinny. Entre algumas peças haverá um pequeno improviso da dançarina Marcella Prado Rubio de Almeida. O projeto As Linguagens da Dança é resultado de convênio entre o Instituto Garatuja e a Prefeitura da Estância de Atibaia, através da Secretaria de Cultura e Eventos.















































































terça-feira, 21 de junho de 2016

A dança para deficientes





















Dançar, brincar e cantar: Interações possíveis e sensíveis entre professores e alunos com deficiência.

Esse é o tema do workshop que  Keyla Ferrari irá desenvolver nos dias 9 e 10 de julho, das 9 h às 12 h e das 14 h às 17 h, no CIEM (Centro Integrado de Educação Municipal). A oficina é gratuita, voltada a professores de dança, artes, educação física, técnicos e demais interessados em trabalhar aspectos motores e sensíveis de pessoas com deficiência na linguagem da dança. É um tema de grande importância para a área da educação que passou a acolher estudantes com deficiência em sala de aula. Segundo Keyla Ferrari: Uma das barreiras mais significativas que impedem um trabalho com o uso do movimento e da dança na educação escolar, e inclusiva, é a falta de capacitação e sensibilização de professores e formadores que atuam na área. Sendo assim, sentimos a necessidade de realizar oficinas e programas de formação (capacitação) destinados a professores, artistas bem como outros profissionais da educação, arte ou saúde que atuam diretamente com populações especiais em contexto artístico escolar ou reabilitativo. A abordagem é voltada para a sensibilização dos educadores através de vivências significativas e da conscientização do corpo e do movimento enquanto linguagem não verbal, e da música, numa proposta integrativa e inclusiva que possa ser aplicada no cotidiano escolar inclusivo. Keyla Ferrari é bailarina graduada em Pedagogia com habilitação em deficiência da áudio comunicação, especialista em Atividade motora adaptada pela FEF/UNICAMP, Mestrado e doutoranda em atividade física adaptada também pela FEF/UNICAMP e autora dos livros: Encontros com a Dança, o Giro da Bailarina; A Casa Amarela, Um Menino Genial e João O Palhaço Coração. Keyla é membro do Conselho Internacional de Dança (Unesco) e Presidente/ fundadora do Centro de Dança Integrado – Campinas SP. O Workshop faz parte do Projeto As Linguagens da Dança, parceria entre o Instituto de Arte e Cultura Garatuja e a Prefeitura da Estância de Atibaia, através da Secretaria de Cultura e Eventos e da Secretaria de Educação. Os participantes receberão certificado. Inscrição no Garatuja.


terça-feira, 7 de junho de 2016

Garatuja lança Revista do projeto As Linguagens da Dança.

O projeto As Linguagens da Dança completa dois anos e meio de atividades. Para comemorar essa data o Instituto de Arte e Cultura Garatuja lança a Revista do Projeto. Sua função é divulgar suas realizações, assim como esclarecer sua estrutura, forma de funcionamento, objetivos e propostas. As Linguagens da Dança é um projeto novo, que propõe alavancar esse segmento na cidade de Atibaia atuando de forma integrativa. Diferente de outras cidades, que geralmente investem em festivais e concursos, nossa proposta é criar ações que integrem todos os envolvidos da área da dança: das academias já estabelecidas na cidade, até os jovens recém-formados, passando pelos artistas independentes, sem distinção quanto à modalidade. Atualmente o projeto abriga dança clássica, dança moderna, sapateado, hip hop, jazz, danças brasileiras, dança indiana, dança do ventre e até as danças de caráter popular, como as congadas. E porque não concursos e festivais? Ao criar eventos como esse a ênfase maior, pela própria lógica da proposta, é gerar a competição entre os participantes. Os recursos, tanto materiais como humanos, acabam no final das contas favorecendo somente uma parte: os vencedores. Mais importante que "disputar quem é o melhor", é criar condições para que todos possam elaborar e aprimorar seus trabalhos. Diferente do esporte, onde a disputa tem normas rígidas de avaliação, na arte a disputa pode ser trágica, uma vez que são justamente a originalidade e a criatividade suas maiores qualidades. O projeto está dividido em três eixos de atuação: O Corpo Municipal de Dança, A Escola Municipal de Dança e o Educando Através da Dança. O Corpo Municipal de Dança propõe ser um grupo estável onde os coreógrafos possam atuar com seus trabalhos. A ideia é que futuramente os bailarinos e bailarinas conquistem o espaço profissional, podendo receber pelo trabalho, e desta forma assegurar a permanência na cidade. A Escola Municipal de Dança é voltada a formação e atualmente atende crianças a partir de 8 anos. As aulas são diárias e gratuitas para estudantes de escolas públicas. As crianças e jovens desse eixo passam por diversos profissionais de diferentes modalidades, e progridem ano a ano, como numa escola normal. Nesses dois anos e meio a participação das crianças já caminha para a formação de um Corpo de Dança Juvenil. O terceiro eixo é o Educando Através da Dança, que atualmente atende a oito escolas publicas de diferentes bairros, atuando na Dança Educativa e dando ênfase à disseminação de nossa maior tradição: as congadas. A revista foi lançada durante o evento que marcou a entrega dos uniformes aos participantes do projeto e será distribuída gratuitamente nas escolas e outros pontos do setor de Cultura. A tiragem foi de 750 exemplares, mas você pode acessar a versão eletrônica: Revista do projeto As Linguagens da Dança.




sábado, 4 de junho de 2016

Solenidade de Assinatura de Convênios 2016


















Dia 01 de junho aconteceu no Centro de Convenções Victor Brecheret a Solenidade de Assinatura de Convênios e Parcerias de Projetos Culturais entre as entidades e a Prefeitura de Atibaia. Esse ano, além das entidades já contempladas em anos anteriores como Fama, Difusão Cultural, Instituto Garatuja e Entrando em Cena, estabeleceram parcerias o Projeto Guri, Comunidade Cultural e Casa do Hip Hop. O Centro de Convenções ficou pequeno para assistir as apresentações que seguiram após os depoimentos dos responsáveis de cada entidade. Representando o Instituto Garatuja falou Élsie da Costa, proponente do projeto As Linguagens da Dança. Na visão geral ficou claro a diversidade e qualidade dos trabalhos realizados no município e a importância do apoio continuado para o aprimoramento das ações. Estiveram presentes, além dos representantes das entidades, o vereador Dedel, a Diretora de Cultura Roberta Barsotti, o Secretário de Cultura Cleber Centini, o Secretário de Governo André Agatte e o Prefeito Mário Inui. O Instituto Garatuja realiza desde 2014 o projeto As Linguagens da Dança, que integra diferentes profissionais e espaços de dança da cidade visando o crescimento desse segmento no município. Atualmente, em seu terceiro ano de convênio, o projeto abriga vinte profissionais da dança, atingindo diretamente mais de quatrocentas pessoas em seus três eixos de atuação: O Corpo Municipal de Dança, a Escola Municipal de Dança e o Educando Através da Dança.  Para essa solenidade foi apresentado a coreografia Foco, de Eliane Humberg, com as meninas Taiana Ferraz, Marcella Prado, Thais Cristina, Helena Vellozo, Cintya Prudente do Amaral, Camila Vieira, Letícia Pereira Lopes e Giovanna Capeto. Atibaia está de parabéns.Como bem lembrou o Secretário de Cultura Cleber Centini, enquanto muitas cidades estão reduzindo os gastos com a cultura, Atibaia continua investindo nesse segmento, demonstrando comprometimento e a importância do setor na formação e qualidade de vida das pessoas. Parabéns a todos as entidades, funcionários da Secretaria de Cultura, a Diretora de Cultura Roberta Barsotti, ao Secretário de Cultura Cleber Centini, ao Prefeito Mário Inui e sua gestão.







sexta-feira, 3 de junho de 2016

Evento marca a entrega dos uniformes aos participantes do projeto As Linguagens da Dança.

Na noite de terça feira, 31 de maio, o Instituto Garatuja realizou um pequeno evento para celebrar a entrega de uniformes aos alunos do projeto As Linguagens da Dança. Essa iniciativa fez parte da contrapartida contida no escopo do projeto e já foi realizado em anos anteriores. Sua função foi marcar simbolicamente o comprometimento entre alunos, professores, gestores e o poder público em torno do projeto. Na ocasião foi exibido um vídeo, de 2014, que apresentava a proposta e os objetivos a serem alcançados. A seguir a proponente Élsie da Costa falou sobre as ações realizadas e os objetivos já alcançados nesses dois anos e meio de existência do projeto, passando a palavra ao Prefeito Mario Inui que reforçou o comprometimento de sua gestão em apoiar as iniciativas culturais existentes no município. A seguir foi entregue o Kit do projeto pelas mãos do Prefeito Mario Inui aos participantes do projeto. Representando a Turma 1 e 2, do Corpo de Dança Mirim, recebeu o kit a aluna Nina Martines Peruci. A turma 2, do Corpo de Dança Formação, Helena Mello Vellozo. Do Curso Livre, Celia Maria de Jesus Duarte Cintra e da Turma 4, do Corpo Municipal de Dança, Letícia Pereira Lopes. Na ocasião também foi lançada a Revista do Projeto As Linguagens da Dança, que traz um rico material visual referente às suas realizações e um histórico do projeto. Finalizando o evento houve a apresentação do Corpo de Dança Mirim interpretando um trecho da peça O Quebra Nozes com solo de Marcella Prado. Estiveram presentes a Secretária de Educação Márcia Bernardes, o Secretário de Governo André Agatte, pais, alunos e admiradores do projeto. O Instituto Garatuja agradece a Secretaria de Comunicação na pessoa de Itaís Dutra, a todos os funcionários do Ciem e ao Seu Luis Giraldi, responsável pela técnica de som.




























quarta-feira, 1 de junho de 2016

Projeto As Linguagens da Dança na Câmara Municipal de Atibaia

Na segunda feira, dia 30 de maio, o Instituto de Arte e Cultura Garatuja fez uso do espaço Tribuna Livre, que integra a sessão da Câmara Municipal de Atibaia, para falar do projeto As Linguagens da Dança. Na ocasião foi apresentado um vídeo que traça as diretrizes e objetivos do projeto. A seguir a idealizadora do projeto, Élsie da Costa, detalhou as conquistas alcançadas nesses três anos de trabalho e a importância do apoio institucional para a continuidade dos trabalhos (Vídeo abaixo). Vários vereadores fizeram uso da palavra manifestando apoio e destacando a relevância do projeto, assim como do Instituto Garatuja, para a cidade de Atibaia (Vídeo abaixo). Alunos, pais de alunos, professores e funcionários do Garatuja estiveram presentes no evento e agradecem, em nome de sua diretoria, a oportunidade oferecida pelos vereadores e pelo Presidente da Câmara Edson Bento Leite.























segunda-feira, 2 de maio de 2016

Workshop que aconteceu no feriado...

Aconteceu no último feriado de 1 de maio o workshop A Dança Moderna, Sistema Laban e os Fatores de Movimento. A orientação foi de Élsie da Costa, pesquisadora, criadora da Ludodança e do projeto As Linguagens da Dança. O trabalho abordou aspectos teóricos e práticos dos fundamentos desenvolvidos por Rudolf Laban como os fatores de Movimentos, Cnesfera, esforço, etc. A oficina aconteceu na sede do Garatuja e contou com integrantes de diversas áreas: professores de dança, estudantes universitários, professores, dançarinos, e demais interessados. Nos dias 2, 3, 9 e 10 de julho está previsto para acontecer outros dois workshops, dessa vez com temas diferentes e profissionais de outras cidades. Esse trabalho fez parte do projeto As Linguagens da Dança, parceria entre o Instituto Garatuja e a Prefeitura da Estância de Atibaia.







sexta-feira, 29 de abril de 2016

Congadas Mirins são formadas em várias escolas municipais.

Nosso maior patrimônio cultural para as futuras gerações.



















O Instituto Garatuja por meio de convênio firmado com a Prefeitura de Atibaia está desenvolvendo, pelo terceiro ano, oficinas voltadas a estudantes de escolas municipais cuja temática são as Congadas de Atibaia. A atividade objetiva valorizar nosso maior patrimônio cultural cujo legado envolve a música, a representação e a dança. Atibaia tem 350 anos e as congadas 250. São mais de dois séculos de tradição e resistência que aos poucos deixam de fazer parte do cotidiano da cidade. A iniciativa procura introduzir essa rica manifestação cultural no ambiente escolar, consolidando sua permanência nas gerações futuras. Essa ação faz parte do eixo Educando Através da Dança, que integra o projeto As Linguagens da Dança.

Implantação
Desde seu inicio foram formados seis grupos estudantis nas escolas municipais. O público alvo são crianças a partir de 8 anos. Nesses três anos o projeto atingiu diretamente 450 crianças, porém o trabalho acaba chegando às escolas como um todo, tendo uma abrangência final de cerca de 3000 estudantes. Durante três meses em cada semestre são ensinados de forma didática o passo a passo para se formar uma congada. As Congadas Mirins estão acontecendo nas escolas da rede municipal nos bairro Portão, Cerejeiras, Tanque, Estoril, Boa Vista e Usina.  Em cada localidade homenageia-se uma das congadas de Atibaia, tanto as que permanecem vivas até hoje como os grupos que existiram no passado. O projeto procurou escolas que estivessem próximas às comunidades existentes como a Rosa e a Vermelha que se localizam nos bairros Cerejeiras e Portão respectivamente, e a Azul da Boa Vista do Morro Grande. Neste ano, começamos numa nova escola, a Paulo Freire do Bairro da Usina. A implantação desta atividade segue um cronograma que envolve reuniões com as diretoras e coordenadoras das escolas, divulgação e inscrições, reunião com pais, atividades e aulas, ensaios, apresentações em festas como: Desfile de aniversário de Atibaia; Festa das Flores; Encontros de educadores; Feiras Culturais e Festas da Família nas quais acontece uma interação das crianças com os grupos de congadas tradicionais. O sucesso desta ação se deve ao Prefeito Saulo Pedroso que foi “sensível” à ideia, somado ao apoio das Secretarias de Cultura e Eventos assim como da Secretaria de Educação. Destaque para as equipes das escolas que abraçaram a ideia, desde a diretora, passando pelas coordenadoras, secretarias, professores, funcionários e demais envolvidos propiciando que toda comunidade escolar tome contato com este tema tão recorrente em nossa cidade.

Formação
As aulas desenvolvem elementos importantes para a formação das crianças como aspectos históricos, reconhecimento de movimentos básicos e coordenados para execução de instrumentos, ritmo, fonação para cantar, pronuncia de palavras e suas respectivas sílabas, atenção auditiva, percepção sonora, consciência corporal por meio da dança, leitura e escrita por meio do rico material de cantigas tradicionais, formação de valores, cooperação em grupo, inclusão, protagonismo, entre outros aspectos formativos. As aulas são coordenadas e conduzidas pela premiada pesquisadora em dança e culturas populares Élsie Monteiro da Costa, que também está se preocupando em passar para outros profissionais suas experiências levando monitores para acompanhar o trabalho. Em 2015, contou com a monitoria da Chris Alcântara, professora de danças brasileiras que acompanhou o trabalho em três das escolas implantadas. Neste ano este treinamento de monitoria esta sendo feito com o musico/percussionista Vitor Zago. O projeto Educando Através da Dança por meio da prática da dança das manifestações locais, em especial as Congadas, está totalmente dentro das propostas da Educação Patrimonial, publicada recentemente pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) discorrendo sobre a importância do tema Educação Patrimonial e faz referência à todos os esforços no sentido de se preservar o Patrimônio Cultural.

“Atualmente, a CEDUC defende que, a Educação Patrimonial constitui-se de todos os processos educativos formais e não formais que têm como foco o Patrimônio Cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua valorização e preservação. Considera ainda que os processos educativos devam primar pela construção coletiva e democrática do conhecimento, por meio do diálogo permanente entre os agentes culturais e sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras e produtoras das referências culturais, onde convivem diversas noções de Patrimônio Cultural. (...) É preciso considerar o Patrimônio Cultural como tema transversal, interdisciplinar e/ou transdisciplinar, ato essencial ao processo educativo para potencializar o uso dos espaços públicos e comunitários como espaços formativos. Embora tenha ficado patente que o processo educacional é mais amplo que a escolarização – inserindo-se em contextos culturais nos quais a instituição escolar não é o único agente educativo –, não se pode prescindir do envolvimento de estabelecimentos de ensino e pesquisa, a partir de programas de colaboração técnica.”

Depoimentos
“A cada dia que estou com as crianças nas escolas, fazendo este trabalho, me sinto renovada e cada vez mais acreditando nesta singela missão, de poder transformar os pequenos cidadãos que se encontram em formação.O interesse, o entusiasmo, a alegria, a inteligência contidos na cultura infantil, juvenil, só tem a mostrar caminhos. Cada vez mais quero crer na criança e no jovem como “solução” e não como “problema”.
Não adianta só falar, o negocio é fazer. Ao me deparar com crianças que estão à margem, com o olhar anuviado, recolhidas num canto em fundo de uma sala de aula, e ver recuperar o brilho da pupila ao portar de uma zabumba, recuperar o movimento do braço e poder mover um chocalho, equilibrar o comportamento ao balançar do corpo, passar a escrever após brincar com as cantigas, proporcionar alegria ao portar de um pequeno estandarte “Congada Mirin Rosa / EMEIF Takao Ono”, posso afirmar que os anos mergulhados em pesquisas se transformam em prática social retomando nas crianças autoconfiança, auto-estima, segurança, equilíbrio, atenção às emoções e aos sentimentos. O principal Instrumento melódico é a voz. A sonoridade se faz na cantoria. Para isso as crianças precisam estar próximas, unidas. O som de um colabora com o som do outro. Eles “Se” re-conhecem, na ancestralidade, na sua cultura.”
Élsie da Costa.

“A congada em nossa escola nos proporcionou um aprendizado muito grande com a cultura e também com os nossos alunos. Ela é uma tradição que não pode acabar é um projeto que ajuda muito no desenvolvimento de nossos alunos, pois exige responsabilidade, concentração, reflexão em sala de aula. Em nossa escola este projeto tem muito valor principalmente por termos uma professora de congada muito qualificada e com responsabilidade por cada aluno que está inserido neste projeto. Percebi em minha sala de aula que o aluno Ryan, que tinha muitas dificuldades na leitura, escrita e também na comunicação com seus colegas, melhorou muito ao freqüentar o projeto, assim como outros alunos. Espero que em 2016 esse projeto continue pois precisamos dar valor as coisas ricas e boas que ajudam os nossos alunos a se desenvolver.”
Eva Rosana – Professora , E.M.E.F Prefeito Gilberto Sant´Anna





quarta-feira, 20 de abril de 2016

Audição para o Corpo Municipal de Dança de Atibaia


















Inscrições prorrogadas até 06 de maio

Estão abertas as inscrições para seleção de seis bailarinos (as), ou dançarinos (as) para integrarem vagas excedentes no Corpo de Dança de Atibaia em 2016. As Inscrições acontecem no IAC Garatuja até dia 06 de maio. As vagas disponibilizadas são para novos integrantes que irão substituir participantes desistentes. Os pré-requisitos são: Ter conhecimento prévio e domínio em dança clássica e outras técnicas de moderno e contemporâneo; estar disposto a participar de qualquer coreografia, das diversas linguagens, métodos sistemas e técnicas incluindo-se as danças de tradição brasileiras; disponibilidade integral de dedicação aos treinos e ensaios, incluindo-se os escalados para final de semana e até feriados se houver necessidade. Podem participar jovens e adultos a partir de 16 anos, estudantes preferencialmente de escolas públicas. O Corpo de Dança já conta com 10 (dez) componentes, após os treinos de 2015. O grupo dispõe de seis vagas, para completar um grupo de 16 componentes. O grupo será formado a partir de um núcleo de estudos, com carga horária de 3 horas diárias de treinos de várias modalidades. As três horas de aula por dia incluem dança clássica (Alongamento e Abertura, Ponta, Pas-de-Deux, repertório), dança moderna, domínio do movimento, técnicas associadas para dança, danças populares e tradicionais, tanto nacionais como internacionais, consciência musical, percussão brasileira. A audição de seleção acontecerá em 15 de maio, domingo das 9h às 12h. O interessado deve vir para a seleção com roupa apropriada para cada aula. O teste será composto de entrevista, uma aula de dança clássica e outras formas expressivas.

Inscrições
Para se inscrever na Escola Municipal e no Corpo de Dança o interessado (a) deve apresentar copia de RG e CPF do responsável (se for menor de idade), comprovante de residência, declaração da escola onde estuda, currículo de dança (para inscrições do Corpo de Dança), preencher a ficha de inscrição e o termo de responsabilidade. As inscrições acontecem no Instituto de Arte e Cultura Garatuja, situado à Rua Esmeraldo Tarquínio, 346 D – Jardim Tapajós – Atibaia. Mais informações pelo telefone (11) 4412-9964.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Workshop A Dança Moderna, Sistema Laban e os Fatores de Movimento.

Para bailarinos, educadores, professoras de dança e demais interessados.





















O Instituto Garatuja, através do projeto As Linguagens da Dança, oferece aos bailarinos, professores de dança, educadores e demais interessados o workshop A Dança Moderna, Sistema Laban e os Fatores de Movimento. O curso se desenvolverá de forma teórico/prática tratando dos elementos fundamentais que compõem a dança (tempo, espaço, peso/força e fluência) e o corpo em movimento, por meio de movimentos livres, que possam ser praticados por qualquer pessoa.

Rudolf Laban

O criador deste sistema foi Rudolf Laban. Suas teorias sobre o movimento e a coreografia estão entre os fundamentos principais da Dança Moderna e fazem parte de todas as abordagens contemporâneas da dança. As concepções expressas por ele sobre o movimento humano causaram grande impacto e passaram a influenciar os trabalhos desenvolvidos em áreas tão diversas como Educação, Psicologia, Fonoaudiologia, Teatro, Dança, Música, Artes e Educação Física. Rudolf Laban nasceu na Áustria, em 1879, faleceu em 1958. Desistiu do exército para estudar belas artes. Foi dançarino, coreógrafo, teatrólogo, musicólogo, considerado como o maior teórico da dança do século XX e "pai da dança-teatro". Laban inicialmente estudou Arquitetura na "Escola de Belas Artes de Paris", interessando-se pela relação entre o movimento humano e o espaço que o circunda. Aos 30 anos mudou-se para Munique e sob a influência do dançarino/coreógrafo Heidi Dzinkowska passou a se dedicar à arte do movimento. Em 1915 criou o Instituto Coreográfico de Zurique, que teve ramificações na Itália, na França, e na Europa central. Em 1928 publica "Kinetographie Laban", uma de suas grandes contribuições para o mundo da dança e da compreensão do movimento. Neste livro articula os princípios da "Labanotation" um dos principais sistemas de notação de movimento utilizados atualmente.

Laban no Brasil

No Brasil Laban é mais conhecido como teórico do movimento e educador. Mais recentemente, seu trabalho vem recebendo um olhar mais aprofundado sob a perspectiva da arte, da criação estética, da linguagem da dança e da comunicação nao-verbal. A bailarina, coreógrafa e educadora Maria Duschenes foi uma das introdutoras deste método no Brasil, tendo formado gerações de alunos que utilizam a referência de Laban em seus trabalhos de criação e em suas atividades de arte-educação. Em seu trabalho destacam-se as propostas de ensino público de dança e a realização de diversas danças corais, inclusive uma apresentada no Parque do Ibirapuera na Bienal de São Paulo. A coreógrafa Regina Miranda, primeira Brasileira formada pelo Laban/Bartenieff Institute de NYC (1975) introduziu o Sistema Laban/Bartenieff no Brasil e, desde então, tem se dedicado à difusão de suas teorias através de palestras e workshops e inumeras criações artisticas. Toda uma geração estelar de coreógrafos cariocas, como Paula Nestorov, Paulo Caldas, João Saldanha, Esther Weissman, Lia Rodrigues, Marcia Rubin e Carlinhos de Jesus, estudou e/ou trabalhou com Miranda, que hoje divide residência entre o Rio de Janeiro, onde dirige o Centro Coreográfico, e Nova Iorque, onde é a Diretora Geral do Laban/Bartenieff Institute.

Worksphop em Atibaia

O worksphop de Atibaia será ministrado por Élsie da Costa, pesquisadora em dança e culturas populares. Élsie foi bailarina e criadora da Ludodança, método de trabalhar a dança com crianças por meio da lúdica e da cultura infantil. Atualmente coordena o projeto As Linguagens da Dança, parceria entre o Instituto Garatuja e a Prefeitura da Estancia de Atibaia.

Workshop: A Dança Moderna, o Sistema Laban e os Fatores de Movimento
Público alvo: Bailarinos, educadores, professoras de dança e demais interessados.
Dia e horário: Dia 01 de maio de 2016, domingo de feriado, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Inscrições: Sede do Instituto Garatuja – R. Esmeraldo Tarquínio 346 D, Jardim Tapajós – Atibaia SP
Horário de atendimento: 14 h as 19 h. Fone (11) 4412-9964 , falar com Cida.
Vagas: Gratuitas e limitadas.
Realização: projeto As Linguagens da Dança – parceria entre o Instituto Garatuja e a Secretaria de Cultura e Eventos de Atibaia.

Saiba mais:




sábado, 2 de abril de 2016

Depoimentos: Marcella Prado


















O projeto As Linguagens da Dança é um sonho compartilhado. Já havia sido aluna do Garatuja, quando Ponto de Cultura. Eu era nova, não compreendia os processos, porém, sempre me senti acolhida e inclusa, dentro de todas as minhas dificuldades e limitações. Retornei no ano de 2014, quando foram abertas as inscrições para o projeto. Queria apenas fazer alguma atividade física, sinceramente, não esperava muito de mim. Fazíamos aulas todos os dias, eu inclusive, fazendo sempre os dois períodos de aulas. Que somam 4 horas aula diárias. Isso sem contar os ensaios nos finais de semana. Há quem diga que é loucura aprender tantas coisas ao mesmo tempo, que é muito esforço. Mas foi a partir daí que começaram a surgir as mudanças, primeiramente corporais, postura, perda de peso, fortalecimento muscular e, simultaneamente, as psicológicas, a ponto de passar de uma média de 15 comprimidos de enxaqueca por semana, para apenas 4. Mas não foi só isso, aprendemos a nos superar todos os dias, e se não fossem as aulas diárias e a diversidade de técnicas, acredito que não teríamos obtido nem ao menos 15% do resultado que tivemos. Este projeto nos possibilitou criar nossa individualidade na dança, embora sejamos um grupo. Cada um teve oportunidade de se destacar em alguma coisa. Não por conveniência, mas por mérito. É engraçado lembrar que no passado, nossos planos incluíam faculdades aleatórias, mas ao fim deste ano, poucos foram os que não saíram dizendo "vou prestar dança". O que leva alguém a se dispor a mudar o rumo da sua vida e sair da sua zona de conforto senão uma enorme paixão despertada?! O Garatuja não tem um projeto apenas de dança. Tem um projeto de transformação social e inclusão. Só tenho a agradecer por cada momento que passei neste lugar mágico, com pessoas maravilhosas que continuam a me fazer acreditar, todos os dias, que meus sonhos são possíveis.